arrastamos as sombras a que nos contrapõe a luz vivas, se nos prolongam a memória de um devir sem tempo nem espaço mas tão só o ponto a que a existência nos reduz
e numa paleta de breu perguntamos aos deuses onde estamos? quando seremos?
a raiz da penumbra porém, ecoa o ter de ser instante infimamente além
espera, talvez seja de repensar toda a poesia da luz e da sombra, afinal os neutrinos andam por aí, como que por Misericórdia, voam na pastilha, roubaram quiçá a vez, a voz e a palavra ao Einstein, porventura nem tudo será relativo, afinal, e a penumbra pode lá estar antes da claridade ou depois da escuridão, quem sabe?
quem sabe somos nós a projecção do vulto que julgamos nosso?
seremos nós os deuses dos nossos deuses?
o Sol gira em torno da Terra?
o pensamento precede a existência, enganando Descartes, Damásio e o alentejano à porta do frigorífico?
bem, esperemos um pouco antes de provar tal veneno
o Outono/Inverno será de boca de sino, saia plissada, xadrez outra vez, gola ainda mais alta, organzas de Virão, lãs de camaleão, chitas Maria Armanda, xailinho em preto Berardo ou lenço de algodão fino... mas tudo em tons de neutrino
e, a confirmar-se, o tempo andará para trás, abrandará ou pura e simplesmente não existirá
vai-se a ver, são as sombras que nos arrastam e o post vem abaixo desde o primeiro verso, a menos que a GNR passe aos neutrinos avultada multa por excesso de velocidade e engorde a rubrica orçamental que nos tire da crise
2 comentários:
arrastamos as sombras
a que nos contrapõe a luz
vivas, se nos prolongam a
memória de um devir sem
tempo nem espaço mas
tão só o ponto a que
a existência nos reduz
e numa paleta de breu
perguntamos aos deuses
onde estamos?
quando seremos?
a raiz da penumbra
porém, ecoa o ter
de ser instante
infimamente
além
;_)))
espera, talvez seja de repensar toda a poesia da luz e da sombra, afinal os neutrinos andam por aí, como que por Misericórdia, voam na pastilha, roubaram quiçá a vez, a voz e a palavra ao Einstein, porventura nem tudo será relativo, afinal, e a penumbra pode lá estar antes da claridade ou depois da escuridão, quem sabe?
quem sabe somos nós a projecção do vulto que julgamos nosso?
seremos nós os deuses dos nossos deuses?
o Sol gira em torno da Terra?
o pensamento precede a existência, enganando Descartes, Damásio e o alentejano à porta do frigorífico?
bem, esperemos um pouco antes de provar tal veneno
o Outono/Inverno será de boca de sino, saia plissada, xadrez outra vez, gola ainda mais alta, organzas de Virão, lãs de camaleão, chitas Maria Armanda, xailinho em preto Berardo ou lenço de algodão fino... mas tudo em tons de neutrino
e, a confirmar-se, o tempo andará para trás, abrandará ou pura e simplesmente não existirá
vai-se a ver, são as sombras que nos arrastam e o post vem abaixo desde o primeiro verso, a menos que a GNR passe aos neutrinos avultada multa por excesso de velocidade e engorde a rubrica orçamental que nos tire da crise
ou do avesso
;_)))
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