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domingo, 12 de junho de 2011

Trillo ( Tajo )

1 comentário:

argumentonio disse...

da paisagem, nuclear é o apaziguamento, um estar antecedido de uma eternidade que aguardava o observador até se fazer instante e sempre, pois o presente, se intensamente fruído, absorve o tempo em si, passado e futuro de uma penada coados no silêncio abstracto e infinitizante do universo ou da sua recortada expressão de um eu, um quem, um ser, especificamente um ser na paisagem, nuclear ao encurtamento das distâncias, possivelmente inexistentes se o lugar é fruído intensamente, de um trago absorvendo o espaço, o horizonte e mesmo a totalidade, cada átomo clonando afinal o mundo inteiro, de uma vez replicado e desigual, porém contínuo para além do corpo, da presença e do pulsar, a bem dizer suspenso no acorde mágico de um mesmo batimento, como se fosse a intermitência senhora e dona da percepção como da realidade, se é que se distinguem verdadeira ou imaginariamente, já que a ilusão é real enquanto dura e outrossim confunde hipérbole e projecção, luz e claridade, ar e respiração, isto se porventura entrevemos além da convicção, porquanto fruída intensamente se faz fé, o mesmo é dizer olhar em vez de paisagem, nuclear então seria a raiz primordial da vida e das coisas sem pensamentos nem conceitos nem sequer memória ... só visão! ;_)))

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